Pobre criatura

Nos cantos com o seu murmuro.

Sempre no escuro.

Com o seu choro,

um mau agouro.

Diferente dos outros,

Vaga sem rumos.

Singular a outro sempre estará só,

mas não tenha dó.

Com o seu disfarce,

A sempre uma face.

Sempre incerto,

Mas esperto.

Não lhe atrai mais brilhar,

Mas talvez o apagar.

Porque nasceres corvo,

Que mundo austero.